domingo, 21 de janeiro de 2024

Detrás da prancheta #37 - O plano é não ter planos

E cá estamos mais uma vez.



Demorei um pouquinho para voltar, eu sei, mas eu quis aproveitar uns dias do inicio do ano para não fazer nada de muito útil, sabe? Quer dizer, eu nunca tive férias na vida, então ficar uns quinze dias a toa não ia ser ruim, eu acho.

Mas vamos falar de planos para esse ano?

Bom, a primeira coisa que você deve saber é que não há planos.

Como ano passado foi um ano péssimo para mim, seja no pessoal quanto no profissional, meio que acabei desapegando da ideia de planejar qualquer coisa, embora algumas coisas eu sigo fazendo conforme havia planejado em 2023. Assim, esse ano pretendo concluir Aturá Camuirá de uma vez por todas, mas infelizmente não poderei voltar com ele imediatamente, pois peguei algumas comissions no início do ano e estou desenrolando outros frilas também.

Aliás, já considero esse ano melhor que o anterior na questão financeira, uma vez que ano passado eu não peguei nenhum frila e cheguei a passar fome em alguns dias.

E por enquanto é isso. O quê? Qualé, seria muito contraditório eu escrever que vou fazer isso e aquilo depois de falar que não havia planejado nada para esse ano, não é?

Mas siga acompanhando, vamos ver o que vai ser desse ano por aqui.

Mas antes de terminar...


No natal do ano passado eu tive de lidar com muitas coisas problemáticas e pesadas, uma delas me deixou tão marcado (de forma negativa) que acredito que nunca conseguirei falar sobre isso com ninguém, entretanto, me refugiei em uma garrafa de 51 e filmes, mas o que me aliviou mesmo foi Dragon Quest III!




Nunca havia dado muita bola para os jogos de DQ, mas nesse dia eu fui, sem muita expectativa, jogar o terceiro jogo da franquia e fiquei apaixonado, tão apaixonado que acho que Final Fantasy perdeu o seu posto de JRPG do meu coração. Para você ter ideia, desde o momento em que comecei o jogo eu já recomecei a campanha umas duas vezes, apenas para não chegar no fim dessa maravilha.


E essa experiência foi mais prazerosa pelo fato de eu ter ido no escuro, sem saber nada sobre esse terceiro jogo, sobre como era, dicas, macetes, nada de nada! Então tudo foi uma grande descoberta. E a música então? Mesmo agora eu fico cantarolando essa música tema.
 

 

E agora a minha missão de vida é jogar todos os DQ que forem possíveis jogar, seja no emulador, seja em um console, enfim, estou apaixonado por esse jogo que, infelizmente tive de parar porque acabei empacando antes de ir para o boss final, então me vi obrigado a ver um detonado no Youtube e acabei tomando um spoiler do final do jogo, fiquei tão triste e ao mesmo emocionado que não quis mais jogar, mas não por frustração, mas porque não quero vivenciar esse final, pelo menos não agora.

Mas antes de encerrar de vez esse post...


Na virada eu assisti um filme chamado Last Night (A Última Noite), lançado em 1998 que fala sobre o última dia da humanidade, quer dizer, não só da humanidade, mas do planeta todo, literalmente.




E um filme de comédia/drama que estava achando bem divertido, mas quando vai se aproximando do fim eu fui sentindo uma bad tremenda e até escorreu lágrimas com a cena final. Dito isto, fiz um desenho bem simples do filme e recomendo demais que assista, principalmente se você é de 90 e sente algum tipo de nostalgia vendo esses filmes dessa época.





Sério, mais essa aqui e acaba, tá?


Recentemente peguei um volume de um mangá que eu nunca dei muita bola e fui dar uma olhadinha, para a minha surpresa, dessa vez fiquei interessado em ler mais e assim iniciei minha jornada pelo mundo de Claymore!



 
Claymore é um mangá de Norihiro Yagi que começou a ser publicado aqui no Brasil em 2010 e fala sobre guerreiras que saem caçando criaturas devoradoras de humanos pelo mundo, essas guerreiras servem a uma instituição cheia de segredos conhecida apenas como "Organização." Essas guerreiras carregam consigo apenas uma enorme espada (as claymores) e daí vem esse apelido dado pelo povo à elas, embora muitos a chame de bruxas, uma vez que elas são um misto de humano e youma (os monstros).



Apesar de achar o final não tão legal quanto eu esperava, no geral foi uma leitura agradável e divertida e que deixa todo um universo em aberto para contar outras histórias de outros personagens, embora isso não vá acontecer, eu acho.


Agora sim, o fim.

É isso, espero ser bem produtivo esse ano e que possa contar com você novamente.