sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Café da madruga


Tem dias em que me encontro perdido.


Nesses dias eu fico extremamente triste, sério, chega a ser patético ver minha figura no espelho, parece que ela quer sair do espelho e me socar pra valer, sério.


Ahn... Estou preparando um café enquanto estico as pernas em idas e vindas da cozinha até a sala, hoje foi um dia de perdição (não das boas, infelizmente). Veja bem, não quero dizer qualquer coisa que faça sentido nesse texto, o único proposito (propósito?) é “falar” o que quero falar, entende? É que as madrugadas provocam isso, sabe? Não sei se você vai me compreender ou se vai se interessar até chegar até aqui, nesse ponto.


Certo... Se chegou até aqui, então lhe aviso que haverá mais textos como esse. Talvez, apenas, talvez, alguns farão sentido, talvez.


Nessas idas e vindas da cozinha até a sala, me pego pensando no roteiro que estou trabalhando. É algo novo para mim, o que estou escrevendo. É fantasia. Oh! A água ferveu! Bem, vou preparar meu café.


O que foi? Ah, eu lhe disse que não tinha sentido. Pedir desculpas? Não, não. Você que quis continuar até aqui.