Um dia quero começar uma postagem aqui, onde seja algo mais ou menos como... "Sábado passado estive no evento xyz lá na ala dos artistas, vendi prints, zines e bati muito papo legal com gente maneira!"
Mas enquanto isso não acontece, só posso vim aqui com os grandes eventos individuais que acontecem dentro do meu pequeno espaço de trabalhou ou há alguns cliques em um site.
Então seguimos.
Essa foi uma semana em que alternei entre trabalhar em uma comission e, claro, "caçar" encomendas de comissions e escrever o roteiro dos dois últimos capítulos de Atura Camuirá, que como sempre é uma senhora dor de cabeça, pois escrever roteiros é o meu calo.
Aliás, cabe aqui explicar um pouco do meu processo? Não era a intenção, mas calhou deu lembrar que fiz isso semana passada lá nos stories do Instagram e poderia trazer para cá também.
O meu processo é caótico. Ás vezes eu sento e escrevo como se fosse um roteirista de verdade, outras vezes eu desenho alguma cena chave e escrevo direto em thumbnails o que seria o roteiro, ás vezes eu só vômito tudo em um documento do LibreOffice e depois vejo se tem algo que se aproveita. Mas tanto faz qual o processo, em todos eu sofro para um caralho.
Tá, exagerei. Mas eu sofro, quer que eu diga o quê?
É tão caótico que eu chego a escrever ou reescrever textos durante a fase de letramento. E confesso que alguns painéis que ficam sem fala é porque eu não tenho ideia do que escrever e graças aos deuses eles funcionam sem texto. Mas isso não acontece sempre, viu? Não vá achando que que sou irresponsável a esse nível.
Não sei quando ficou tão difícil escrever, antes eu achava menos tortuoso, sabe? Até prazeroso em determinadas ocasiões, mas acho que é porque a gente vai ficando exigente e mais criterioso com isso, não é? Um dos meus maiores temores com roteiros é ficar expositivo demais, eu tenho um pavor absurdo disso acontecer.
Mas vamos em frente.
Estou bem empolgado para com esses dois últimos capítulos e o que pode rolar no futuro do personagem, assim como quero saber a sua reação ao final de Célia, aliás, espero que você siga firme acompanhando, hein? Seu apoio é muito importante.
Mas a proposta desse post aqui era falar de eventos que acontecem aqui dentro do minúsculo espaço onde desenho e o maior evento dessa semana é que eu e o Pensador Louco enfim lançamos o Cômicos Invisíveis!
Em uma bela madrugada onde nós conversávamos sobre quadrinhos bons demais que deveriam ser leitura obrigatória para a humanidade, ele teve a ideia de gravar um programa falando sobre Os Invisíveis, um quadrinho que basicamente fala sobre um grupo anarquista lutando contra um bando de conservadores que querem acabar com o pensamento e a liberdade. Ainda bem que gente assim não existe na vida real, não é? Não é?
De início eu achei que seria um resumão sobre os três volumes encadernados da obra, mas depois ele revelou que seria um programa para cada edição! Não é uma puta maluquice? Mas fazer o quê? Ele tá fazendo jus ao sobre nome dele e as drogas alcoólicas que correm em suas veias.
E é obvio que eu topei participar, acha mesmo que eu ficaria de fora disso?
O programa ficou bem legal e descontraído, estamos nos empenhando em fazer uma leitura com nossas opiniões e interpretações pessoais, sempre com humor e informações dadas pelo Pensador, pois o homem gosta de Grant Morrison tanto quanto eu amo lasanha e sabe muito sobre o autor.
Ouça o primeiro episódio clicando aqui e já adianto para ficar de olho, pois já gravamos o segundo e em breve estará por ai!
E por enquanto é isso, nos vemos em breve, inté!
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