É, acho que é assim que venho me sentindo ultimamente.
Estressado também.
Disperso e estressado, essa duas coisas.
Desanimado... Acho que não. Não, isso não. Caso contrário eu não levantaria todo dia pensando no quadrinho que tenho de fazer depois que terminar todas as tarefas domésticas, o trabalho que paga as contas (tecnicamente deveria pagar, mas ultimamente tá foda, hein?). Digo, eu conto as horas e os minutos para o momento que vou terminar tudo que tenho de terminar no dia e sentar na frente do computador ou prancheta, para desenhar.
É, então não estou desanimado... Mas, péra ai, não é isso que eu quero falar, até me soa repetitivo, como se já tivesse escrito um post sobre isso, enfim, o que era...? O que era...? Ah! Lembrei! Então, você que leu Aturá Camuirá, primeiramente agradeço e segundamente eu peço perdão, pois o segundo capítulo vai atrasar.
Explico, as últimas semanas me tomaram muito, muito tempo. Foram dias punks e cheios de estresse, teve momentos que minha visão foi escurecendo e eu pensei que era o momento de dar adeus à esse plano e ver o que tinha do outro lado, mas não aconteceu. Dito isto, eu só consegui fazer o lápis de uma mísera página, uma... eu sou a vergonha da profisson, meu Deus...
Da pra acreditar que essa páginazinha ai me tomou duas semanas?
Mas essa semana eu espero que seja diferente, ontem pelo menos foi um bom dia e eu consegui fazer mais uma página, neste momento eu estou fazendo a terceira, dei uma pausa apenas para dar uns goles no café e escrever esse post.
Página que estou terminando, confesso que tô me divertindo com ela.
Falando em ter uma boa semana, preciso dizer para você que mesmo atolado de merda por dias estressantes, ainda é possível nadar para respirar ar fresco na superfície, graças a arte. Nesse caso, cinema arte. Pois em um desses dias estressantes, decidi que não ia tentar mais desempacar da página maldita que não me dava sossego e que iria rever um filme clássico do grande astro, Jean-Claude Van Damme e o filme foi...
Não confundir com o filme Hell, do mesmo ator. Outro clássico.
Um belíssimo filme sobre um homem tentando se reencontrar depois de ter levado uma vida de matanças no exercito, ele viaja para um lugar no cu do mundo para realizar tal coisa, mostrando que tretar com narcotraficantes e uma gangue de motoqueiros é perfeito para lhe dar um novo propósito na vida, fazendo aquilo que ele faz de melhor... matar. Entende? Poético, não é? Matar para esquecer uma vida de matanças. Soa até shakespeariano, hein?
Confesso que faltou uma pitada a mais de Danny Trejo nessa obra.
Esse filme foi muito bom de rever, já tenho outro clássico dele na fila, consegue adivinhar pela imagem?
A arte salva, meu camarada.
Inté.
PS: Não sei porque meus amigos riram quando eu comentei a profundidade desse filme com eles, está cada vez mais difícil de falar de cultura e arte com as pessoas... Um dia eu faço meu podcast sobre as obras cinematográficas de Van Damme.