quarta-feira, 8 de março de 2023

Detrás da prancheta #28 - Em caso de emergência, desenho

Trabalhar feito um condenado, comer mal, dormir pior ainda, estresse, desespero e ter que conviver com uma pessoa que te odeia com todas as força do mundo. Essa é minha rotina atualmente.

Mas não vou falar disso, não mais do que isso, acho... 


 

Já deu pra notar que meus dias andam complicados, mas eu sei que provavelmente os seus também tem seus empecilhos, embora eu torça para o contrário, pois não desejo uma vida complicada para ninguém... Que não mereça, claro. O que não é o seu caso, né?

De qualquer forma, dia desses, enquanto passava por uma crise de estresse/ansiedade/vontadedechoraremposiçãofetalatédesidratar, refleti sobre o que me mantinha "preso" à essa vida e o porquê de eu continuar com esse sofrimento todo.

Obviamente eu não pensei por muito tempo, pois lembrei que tinha que voltar a decupagem do roteiro do segundo capítulo de Aturá Camuirá, então tratei de seguir logo para o cubículo e meter ficha nos desenhos.


Depois de um bom tempo me divertindo com os desenhos, parei para pegar um café e respirar um ar puro no pátio de caso e acabei pensando sobre como havia esquecido todas as merdas pela qual havia passado nesse dia estressante. Então é isso que me mantém nesse plano? Desenhar quadrinhos?

Acho que sim.

Enquanto eu puder, no final do dia, sentar na frente da prancheta e trabalhar com meus quadrinhos, mesmo não recebendo nenhum retorno financeiro, mesmo assim eu ainda poderei sorrir e ficar forte para aguentar o dia seguinte. Pelo menos por enquanto.

Esse foi um post bem curtinho, só queria fazer esse pequeno desabafo e tals, mas para não ficar só no nhemnhem, vai ai uma foto das thumbnails do segundo capítulo, que terminei ontem (07 de março) e de extra uma foto do Simba, um dos 16 cachorros que eu tenho de dar conta.


Eu também não sei o que faria sem esses sacanas em minha vida.

Inté!