Hoje foi um dia estupidamente quente e tedioso. Daqueles dias que te fazem odiar os domingos ainda mais, principalmente se você for alguém que não sente vontade alguma de sair de casa e se aventurar pelas ruas de uma cidadezinha tediosa e monótona onde a coisa mais incrível que pode acontecer é você não tropeçar em algum dos buracos das ruas que mais parecem um queijo de desenho animado.
Entretanto, meu dia foi salvo por Doctor Who - que estou revendo há alguns meses, sabe? E vou lhe confessar que está sendo maravilhoso, principalmente essa temporada do Capaldi, que foi justamente onde parei - e, depois de ter passado o dia enfurnado no calor assistindo as peripécias do Senhor do Tempo mais famoso do mundo, decidi que era hora de voltar ao trabalho.
Eu lembraria, então se eu lembraria, acredito que outros também, pois eu não sou único no mundo, quantos mais como eu estão por ai, lutando dentro das regras de um sistema que existe para te fazer desistir? Ok, ok, desculpe... Eu tomei uma caneca -sim, caneca, não xícara, caneca - de café com bastante açúcar, não costumo fazer isso porque sou diabético, há anos que só tomo café amargo, contudo, quando estou em estado de melancolia o meu cérebro fica lento e acaba me fazendo não trabalhar direito, por isso tomo uma canecada de café com açúcar, para ficar ligado.
Perdão, não sou de falar muito e muito menos de escrever muito - até porque eu sempre me enrolo com as palavras, sejam elas faladas ou escritas - você me conhece, não é mesmo? Mas vamos lá, eu venho aqui hoje para falar sobre Atura Camuirá, sei que tenho vacilado muito com a periodicidade desse quadrinho e grande parte disso se deve ao fato do meu cansaço mental mais do que o cansaço físico.
A vida de freelancer é mais exigente do que eu imaginava, pois ela não tem segurança alguma, tem vezes que é como andar na corda bamba, só que sem a corda. Isso fica cada vez mais difícil a cada atualização de IA que sai, diminui anúncios procurando por freelancers, alguns clientes somem e eu fico doente de raiva. Claro, ainda tem a questão de outros problemas cotidianos que não vale a pena mencionar aqui, já que está muito quente e tudo que quero é terminar de escrever esse post e ir lá para o quintal pegar um ventinho com meus cachorros e as carapanãs.
Assim sendo, esse capítulo está concluído e deixarei a arte da capa no final das postagem, mas ainda não tenho uma data para publica-lo, pois preciso revisar, escrever um texto de encerramento, montar o PDF e etc, etc, etc... O efeito do café está passando, então vou encerrar isso de uma vez, não quero correr o risco de florear demais a postagem.
Nos vemos em breve, inté!
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